Na manhã do d ia 7 de novembro de 2012, o Ministério Público Estadual (MPE), com apoio das polícias Militar e Civil, por meio da Divisão de Polícia Civil do Oeste (DIVPOE), cumpriu mandados de busca e apreensão no município de Felipe Guerra (RN). A operação denominada 'Ave de Rapina' resultou no afastamento do prefeito Braz Costa Neto, do vice-prefeito Francisco Canindé de Menezes, além de vereadores e secretários municipais, acusados de desvio de dinheiro público.
Os mandados foram cumpridos na Prefeitura, nas residências do prefeito Braz Costa Neto e de sua esposa Regina Coeli Costa e Silva, atual secretária municipal de Finanças; do ex-tesoureiro do município, Francisco Fagner Morais da Silva; e da servidora pública municipal Sônia Maria da Silveira Barra, de onde foram recolhidos documentos e equipamentos que serão analisados durante o processo de investigação.
Com o afastamento do prefeito e do vice-prefeito, quem assume a Prefeitura de Felipe Guerra é o presidente da Câmara Municipal, Paulo César Benevides. O prefeito substituto revelou que não recebeu a notícia do afastamento do prefeito com surpresa, segundo ele já se especulava na cidade a investigação sobre desvio de verbas. Paulo César adiantou que, mesmo com pouco tempo à frente da Prefeitura, tem alguns projetos que colocará em prática.
SEQUESTRO DE BENS
A assessoria do Ministério Público divulgou que foram sequestrados os bens do prefeito e do vice-prefeito. O Ministério Público solicitou o levantamento do sigilo, mas o pedido foi indeferido. Com isso, o processo corre em segredo de Justiça. O MP informou também que as buscas e apreensões realizadas em Felipe Guerra foram autorizadas pelo Tribunal de Justiça do RN, por meio de decisão proferida pelo desembargador Arthur Cortez.
Pela decisão, todos os envolvidos na investigação, bem como João Gualberto de Brito Neto, conhecido por 'Neto de Deto', e Francisco Fagner Morais da Silva estão proibidos de frequentar os prédios da Prefeitura e das secretarias municipais de Felipe Guerra. Além disso, foi decretado o sequestro dos bens de Braz Costa Neto e João Gualberto de Brito Neto.
FONTE: GAZETA DO OESTE, MOSSORÓ-RN
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